meus amiguinhos, ou minhas amiguinhas, ou qualquer outro substântivo no diminutivo,





poupo-vos a bela história da noite de ontem ou madrugada de hoje. digo-vos que foi comprida e que cheguei a casa com o coração bem regado. coração, mafalda? opá, coração regado, quis fazer a alusão ao amor ao álcool. humpf. cala-te.


acontece que são 10 e qualquer coisa e eu ainda estou com com o rego, REGO?, opá cala-te! ok. estava eu a dizer, ainda estou com o rego todo em alta, rego/regado, pescam? assim sendo decidi vir escrever aqui, neste lugar onde as fadinhas dos dentes para além de serem desdentadas dão é prendas a carecas por cada cabelo que lhes cai. escusado será dizer que se são carecas não têm cabelo e sendo assim elas não têm de dar prendas. às vezes tenho a sensação que vocês nem sempre pescam a secura das minhas piadas. a váness não, a váness é a única que me entende, ela e o pastor fantasma que me viu o pandeiro. adiante.


ontem decidi: amanhã vou fazer só coisas de que eu gosto! e assim foi, acordei, dei um beijinho à minha mãe que me disse logo para abrir a janelas que o meu quarto tresandava álcool, vim escrever para o gang e pus a dar a minha músiquinha, tudo isto enquanto estou a arrear o calhau. vanessa, faltas cá tu. podíamos estar a escrever isto juntas, eu na sanita tu no bidé, imagina a quantidade de histórias que nos poderiam nascer. se calhar o balão do joão já não voava e ele não ficava a choramingar, se calhar não nos ia apetecer atirar o pau ao gato e ele também já não miava, se calhar, se calhar o capuchinho vermelho é que comia o lobo e depois em vez de cocó do rabiósque saíam-lhe flores de sésamo e ele percebia que afinal o lobo tinha bom coração e suicidava-se ou morria de desgosto e nem precisamos de pôr a criancinha a cortar pulsos ou a enforcar-se. já imaginaste vanessa?


não?


ok.


imagino que não estejam fartas de ler. claro que não.


ah, mas estava a dizer que hoje só ia fazer coisas de que gostava. e depois percebi que afinal não sabia o que é que eu gostava de fazer, ou que só sabia que gostava de fazer cocó e beber cerveja e comer amendoins, mas com a ressaca com que ainda estou acho que não me vou meter nisso. seria uma desgraça. uma desmãe-da-vanessa.... topam? ok.


se calhar devia acabar com esta brincadeira.





porque é que nós não usamos cuecas? óh ana não devias perguntar isso agora, essa conversa dá pano para mangas e eu até preciso delas bem arregaçadas para limpar o pandeiro. mas pronto, eu explico-te.





tudo nasce no séc. II antes de cristo ou ac. com um senhor chamado aristo téles, a família téles era conhecida por ter jardins muito grandes, cheios de borboletinhas e animaizinhos e toupeiras e ratazanas e silvas. eram muito cuidados com o jardim, com a casa eram mais. moravam em mansões sempre asseadas, aliás o ambi pur diz tudo, era um cheiro que pairava no ar, inexplicável, e digo inexplicável porque a comida bolorenta espalhada pelo chão e a urina de cães vadios normalmente não cheira assim. eu acho que eles também usavam oust.


bem mas falando de cuecas, eles um dia foram à casa de uns amigos e comeram muito bem, carne de porco à alentejana, sushi vegetariano, salada de tomate e atum. e a certa altura da noite alguém se levantou para fazer um brinde e quando eles repararam que.. já estou farta desta história, vou contar outra..


era uma vez três porquinhos.


está bem, está bem.


ah, mas a razão pela qual não usamos cuecas assenta em muito em pressupostos práticos que não vou estar a especificar porque tenho mesmo de ir limpar o cu que daqui a bocado fico com hemorróidas.























o meu pai ofereceu-me um garrafão de vinho, não sei se é pedagógico mas também nunca foi isso que foi pedido.


está bem, está bem.








NÓS NÃO USAMOS SAIOTES!

às vezes acho mesmo que vocês não pescam as minhas piadas

CALA-TE

ok